Ex-presidente do COB é condenado a 30 anos de prisão por corrupção
Ele foi preso em casa, no Rio de Janeiro

Foto: Thomaz Silva/Agência Brasil
O juiz Marcelo Bretas, da 7ª vara federal criminal do Rio de Janeiro, condenou o ex-presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), Carlos Arthur Nuzman a 30 anos, 11 meses e oito dias de prisão pelos crimes de corrupção passiva, organização criminosa, lavagem de dinheiro e evasão de divisas.
A ação acontece após a operação Unfair Play, que investigou a compra de votos para a escolha do Rio como sede das Olimpíadas de 2016. Nuzman ainda pode recorrer da decisão em liberdade.
O Ministério Público Federal que ofereceu denúncia contra o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) Carlos Arthur Nuzman, o ex-governador do Rio, Sérgio Cabral Filho, o empresário Arthur César de Menezes Soares Filho, o ex-diretor de operações do comitê Rio 2016, Leonardo Gryner, os dirigentes senegaleses do atletismo Lamine Diack e seu filho Papa Diack.
O ex-governador Sérgio Cabral Filho foi condenado a dez anos e oito meses de prisão por corrupção passiva. E Leonardo Gryner a 13 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e organização criminosa.
Em 2017, agentes da Polícia Federal e do Ministério Público Federal prenderam Nuzman e Gryner na Zona Sul do Rio. O ex-presidente do COB é suspeito de intermediar a compra de votos de integrantes do Comitê Olímpíco Internacional (COI) para a eleição do Rio como sede da Olimpíada de 2016. Ele foi preso em casa, no Rio de Janeiro. Nuzman foi presidente do COB por 22 anos.
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