Reforços internacionais expõem mudança no perfil de contratações do Vitória

Somente nesta janela de transferências, o Vitória anunciou a contratação de quatro jogadores estrangeiros: os portugueses Rúben Rodrigues e Ruben Ismael, o uruguaio Renzo Lopez e o espanhol Aitor Cantalapiedra. Além destes, o Leão trouxe o goleiro Thiago Couto e Romarinho, e está fechado com o chileno Matías Sepulvada, que deve ser anunciado nas próximas horas.

É perceptível que o perfil de contratações do rubro-negro teve uma mudança brusca em relação ao que foi visto na última janela de transferências. No início do ano, foram 21 jogadores contratados pelo Leão, todos brasileiros. 

Destes, apenas Fabrício e Lucas Braga, foram trazidos de mercados internacionais. Enquanto isso, seis das sete chegadas desta janela de transferência vieram do exterior, sendo apenas dois brasileiros. 

A decisão foi explicada por Gustavo Vieira, diretor de futebol do Leão, durante a apresentação do meio-campista Rúben Rodrigues, a primeira contratação internacional do clube em 2025.

É uma janela peculiar para todos os clubes. A pausa se deu após a 12ª rodada. E os atletas nacionais poderiam, no máximo, ter jogado sete vezes. A expectativa aumentou, mas a dificuldade aumentou porque os atletas nacionais, que estão no Brasil, já tinham completado sete jogos. É uma janela que se olha para fora e busca alternativas que não são óbvias, como Brasil e mercado sul-americano, disse o diretor de futebol.

Gustavo Vieira entende que, apesar de desconhecido por grande parte da imprensa e público brasileiros, o mercado internacional pode oferecer boas alternativas para o clube ser competitivo na janela de transferências.

Contando com o paraguaio Raul Cáceres, no clube desde 2024, o Vitória passa a ter seis estrangeiros no elenco, o maior número desde 2018. O Leão deixa de ser o penúltimo colocado no ranking de estrangeiros por equipe na Série A, a frente do Mirassol, e ultrapassa Juventude (3), Ceará (4) e o rival Bahia (5).