Deolane Bezerra, Virginia e Carlinhos Maia são alvos de ação judicial; saiba o motivo
A ação, que ainda está em sua fase inicial, já conta com cerca de 300 páginas

Foto: Reprodução/Redes sociais
Os influenciadores digitais Deolane Bezerra, Virginia Fonseca e Carlinhos Maia estão sendo processados na Justiça de Goiânia sob a acusação de promoverem, de forma indevida, plataformas de jogos de azar na internet. A informação foi divulgada pela colunista Fábia Oliveira.
A ação foi movida por um homem, cuja identidade está sendo mantida em sigilo, que afirma ter perdido aproximadamente R$ 560 mil em apostas online ao longo de um ano. Segundo o autor do processo, as publicações feitas pelos três influenciadores teriam sido decisivas para sua adesão aos sites de apostas, conhecidos popularmente como "bets".
No processo, que foi protocolado no dia 9, o homem sustenta que houve publicidade abusiva e disfarçada por parte dos influenciadores, que, segundo ele, divulgaram as plataformas com promessas de ganhos fáceis e omitiram os riscos reais associados aos jogos de azar. Essa abordagem, afirma, contribuiu para o agravamento de sua situação financeira e emocional.
Ele ainda argumenta que os conteúdos publicados pelos influenciadores transmitiam a ideia de lucro constante e confiável, o que teria induzido o erro e fomentado sua compulsão pelas apostas. Por essa razão, responsabiliza os três não apenas como divulgadores, mas como corresponsáveis pelas perdas, no mesmo nível das próprias empresas de apostas.
Além das personalidades da internet, o processo também envolve três instituições bancárias e as plataformas de apostas. O autor alega que os bancos falharam ao não detectar movimentações financeiras suspeitas, que poderiam indicar comportamento compulsivo típico de vício em jogos.
Entre os pedidos à Justiça, está a exigência de que os influenciadores removam qualquer conteúdo promocional relacionado aos sites de apostas. O homem também solicita uma indenização por danos morais no valor de R$ 20 mil, além da devolução integral dos mais de R$ 500 mil perdidos nas apostas valor que, segundo ele, deve ser restituído pelas instituições financeiras envolvidas.
A ação, que ainda está em sua fase inicial, já conta com cerca de 300 páginas.