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Eduardo Bolsonaro ironiza Alexandre de Moraes após erro de português

Ministro do STF comete equívoco ortográfico em decisão judicial

| Autor: Redação Varela Net
Eduardo Bolsonaro ironiza Alexandre de Moraes após erro de português

Foto: Fellipe Sampaio e Mario Angra

O deputado federal e filho do ex-presidente Jair Bolsonaro, Eduardo Bolsonaro (PL-SP), tirou sarro de um erro de português do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após este cancelar a prisão do político nesta quinta-feira (24/07). O erro cometido por Moraes foi no uso de "MAIS" e "MAS" na decisão judicial, que dizia: "Como diversas vezes salientei na Presidência do TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL (sic), a JUSTIÇA É CEGA MAIS NÃO É TOLA (sic)".

Para debochar, Eduardo disse: "Estou proibido de postar falas de meu pai, 'MAIS' posso postar as decisões do Alexandre de Moraes." O erro foi corrigido após a repercussão do caso. O ministro fez uma retificação em sua manifestação, com a escrita correta.

A situação gerou comentários entre outras pessoas, como o deputado federal Nikolas Ferreira, que publicou em sua conta no X (antigo Twitter): "Agente vai censurar", deixando propositalmente errado o que deveria ser "a gente".


Decisão de Alexandre de Moraes

Alexandre de Moraes determinou que serão necessárias algumas advertências, pois Bolsonaro cometeu erros em situações isoladas. "Por se tratar de irregularidade isolada, sem notícias de outros descumprimentos até o momento, bem como das alegações da defesa de Jair Messias Bolsonaro sobre a 'ausência de intenção de fazê-lo, tanto que vem observando rigorosamente as regras de recolhimento impostas', deixo de converter as medidas cautelares em prisão preventiva, advertindo ao réu, entretanto, que, se houver novo descumprimento, a conversão será imediata", iniciou o ministro.

Moraes ainda afirmou que sua decisão permite a participação de Bolsonaro em entrevistas. No entanto, ele deve ficar atento ao horário em que pode estar fora de casa, seguindo as medidas restritivas impostas na última semana, e não pode fazer uso de redes sociais, seja de forma direta ou por meio de terceiros. "A explicitação da medida cautelar imposta no dia 17/7 pela decisão do dia 21/7 deixou claro que não será admitida a utilização de subterfúgios para a manutenção da prática de atividades criminosas, com a instrumentalização de entrevistas ou discursos públicos como 'material pré-fabricado' para posteriores postagens nas redes sociais de terceiros previamente coordenados."

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