NotíciasPolíticaEduardo Bolsonaro pede que Trump bloqueie todas as contas de Alexandre de Moraes no Brasil

Eduardo Bolsonaro pede que Trump bloqueie todas as contas de Alexandre de Moraes no Brasil

Parlamentar sinalizou aos EUA que o ministro não foi devidamente prejudicado pela Lei Magnitsky

| Autor: Redação - Varela Net
Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL)

Deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) |Foto: Pedro França/Agência Senado

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) se reuniu com representantes do Departamento de Estado dos EUA e pediu para que as sanções aplicadas pela Lei Magnitsky sejam endurecidas contra o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes. O parlamentar traduziu matérias da imprensa brasileira que mostram como a sanção imposta pela gestão de Donald Trump foi recebida por Moraes e pelas instituições do Brasil.

Eduardo enfatizou que as reportagens mostram que o entendimento dos bancos brasileiros é de que apenas as operações em dólar estariam proibidas. Segundo interlocutores de Eduardo, os representantes do Departamento de Estado americano relataram que a sanção envolveria a proibição de operações financeiras em qualquer moeda, ou seja, o ministro Alexandre de Moraes estaria inviabilizado de movimentar suas contas bancárias.

De acordo com o deputado, os representantes do governo Trump estariam analisando a possibilidade de fazer um comunicado aos bancos brasileiros detalhando essas informações ou, até mesmo, aplicar punições diretamente às instituições financeiras.

Contudo, o ministro Alexandre de Moraes tem lidado com a situação de forma tranquila. Em discurso realizado nesta sexta-feira (1º), durante a abertura do semestre no Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro Alexandre de Moraes disse que o Poder Judiciário não vai se submeter às "ameaças covardes e infrutíferas" dos Estados Unidos.

Segundo Moraes, tanto ele como o STF vão ignorar as medidas do governo americano. "Este STF vai ignorar as sanções aplicadas. Este relator vai ignorar as sanções aplicadas e vai continuar trabalhando, sempre de forma colegiada", disse o ministro.

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